Muito se tem ouvido e falado deste estilo de música, e para compreendermos a sua existência, temos de ver a história.
O Hip hop é um género musical, com uma subcultura iniciada durante a década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque.
Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, breakdance e o graffiti.
Outros elementos incluem a moda hip hops.[5] Desde quando surgiu primeiramente no South Bronx, a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo.
No momento em que o hip hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas chamadas "loop" (pequenos trechos de música em repetições contínuas) em dois turntables, que actualmente é referido como sampling.
Posteriormente, foi acompanhada pelo rap (abreviatura de rhythm and poetry ou ritmo e poesia em inglês) com uma técnica vocal diferente para acompanhar os loops dos DJs.
Junto com isto, surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking.
A relação entre o grafite e a cultura rap music surgiu quando novas formas de pintura foram sendo realizadas em áreas onde a prática dos outros três pilares do hip hop eram frequentes, com uma forte sobreposição entre escritores de grafite e de quem praticava os outros elementos.
Hoje em dia e em Portugal, muitos cantores têm surgido, mas poucos cumprem o verdadeiro significado da CULTURA HIP HOP.
Em quase todos os vídeos e musicas que podemos aceder no youtube, em Portugal tornou-se norma uma imitação muito rasca de alguns cantores norte americanos, a associação de drogas e álcool em vídeos e letras, um showoff de carros e riqueza, coisas que nada favorecem este género musical.
Se esta cultura fosse usada como seria o seu objectivo, talvez uma interpretação activa na sociedade, um género musical de intervenção, assim sim, seria mais aceite e teria um conteúdo mais abrangente.
Num artigo da TVI24 encontramos um bom exemplo.
"Pink revelou que o hip-hop foi uma das razões que a levou a deixar as drogas na adolescência. Em entrevista à revista «Shape», a cantora norte-americana recordou as más experiências com ecstasy e metanfetaminas quando tinha apenas 15 anos.
«Não cheguei a ser levada ao hospital nem nada disso, mas lembro-me de uma vez acordar no chão e decidir que era a última vez que tocava em drogas», revelou Pink.
«[Deixei as drogas] também no dia em que um DJ deixou-me cantar numa discoteca na noite dedicada ao hip-hop. O único senão era que eu não podia tomar drogas, por isso deixei de o fazer», acrescentou.
Fotografada para a capa da edição de Novembro da «Shape», Pink lançou em Setembro o seu sexto álbum de estúdio, intitulado «The Truth About Love». O disco conta com duetos com Eminem e Lily Allen (cantora que responde agora pelo nome Lily Rose Cooper)."
Escrito por: Luso Jornal 2015 | Foto: Sincronia Hip Hop